Fonte: https://www.facebook.com/AlMargenPagina/
Estudos para o tema de redação 20N02
Palavras-chave – trabalho, emprego, desemprego, PEA, automação, máquina, tecnologia.
Texto 20T4
Texto 20T5
Texto 20T6
Tema de redação 20N02
Futuro do trabalho
Textos de apoio para as situações A e B.
Texto 01.
“Sempre sonhamos em produzir mais bens e serviços com menos trabalho humano, delegando a fadiga física e intelectual para as máquinas. Hoje, conseguimos realizar, ao menos em parte, o sonho de Aristóteles, inventando instrumentos mecânicos, eletromecânicos e digitais. Uma casa moderna dispõe de eletrodomésticos capazes de realizar o trabalho que, na Grécia de Péricles, era realizado por 33 escravos. A tecnologia ajudou o ser humano a se libertar do trabalho, permitindo que ele pudesse dedicar mais tempo à meditação, à amizade, ao jogo, ao amor, à beleza e à convivência.” (Domenico de Masi)
Texto 02.
“Há algumas décadas, pensava-se que o progresso técnico e o aumento da capacidade de produção permitiriam que o trabalho ficasse razoavelmente fora de moda e a humanidade tivesse mais tempo para si mesma. Na verdade, o que se passa hoje é que uma parte da humanidade está se matando de tanto trabalhar, enquanto a outra parte está morrendo por falta de emprego.” (M.A. Marques)
Texto 03.
“O trabalho é caro e não é algo desejado, então é preciso pagar as pessoas para fazê-lo. Automatizá-lo parece benéfico. Isso cria dois desafios: se as pessoas perdem seus salários, como podem se manter? O que se torna uma questão política: planeja-se uma garantia de renda básica? Um Estado de bem-estar? Se esta tecnologia realmente torna o mundo um lugar muito mais rico, com um crescimento mais rápido, o problema deveria ser fácil de resolver, haveria mais dinheiro. O outro desafio é que muita gente vê seu trabalho como necessário para ter status social e para que sua vida tenha sentido. Hoje, estar desempregado não é ruim só porque você não tem dinheiro, mas também porque muitas pessoas se sentem inúteis. Seria preciso mudar a cultura de modo que não pensemos que trabalhar por dinheiro é algo que dá valor. É possível, há exemplos históricos: os aristocratas não trabalhavam para viver; até pensavam que fazer isso era degradante. Acreditamos que as estruturas de significado social são universais, mas são recentes. A vida das crianças parece fazer muito sentido, mesmo se não fazem nada útil. Sou otimista: a cultura pode mudar.” (Nick Bostrom, filósofo formado em física, neurociência computacional e matemática, autor de “Superinteligência: Caminhos, Perigos, Estratégias” e líder do Instituto para o Futuro da Humanidade)
Texto 04.
“A vertiginosa revolução tecnológica que o mundo experimenta, em que ambientes virtuais disputam a proeminência com a realidade física, impõe uma nova forma de enxergar o mundo do trabalho. Diante desse cenário, são muitas as adaptações necessárias para que empresas e trabalhadores sejam bem-sucedidos. Independentemente do que vier a acontecer no futuro próximo, um aspecto parece inquestionável: é preciso se preparar para um aprendizado contínuo.
Duas grandes tendências nos alertam para os desafios que teremos no Brasil nesse campo. A primeira diz respeito ao fim do bônus demográfico, com a redução do número de trabalhadores que entram no mercado em relação aos que o deixam. A segunda está na crescente automatização e na digitalização do sistema produtivo, que aumenta a busca por profissionais capazes de lidar com a dinâmica de uma economia cada vez mais atrelada à tecnologia.
Trabalhadores mais qualificados são capazes de utilizar e interpretar as novas tecnologias, antecipar tendências, e propor produtos inovadores e processos mais eficientes. O problema é que as mudanças ocorrem a uma velocidade superior à capacidade de preparar profissionais para os desafios atuais. Na prática, isso significa que as novas tecnologias demandam habilidades específicas que não são ensinadas no sistema de ensino tradicional. Por isso, mais do que nunca, tornou-se necessário investir em cursos de qualificação técnica.
Estudo do Fórum Econômico Mundial mostra que, em grandes empresas, quase metade dos empregados precisa passar por algum treinamento todos os anos, seja no próprio ambiente de trabalho, seja em instituições privadas que oferecem serviços de educação profissional. No Brasil, apesar do alto desemprego, 34% dos empregadores reportam dificuldades em selecionar pessoas adequadas para as vagas abertas. Eles dizem não encontrar candidatos com as habilidades requeridas para os cargos, segundo dados do ManpowerGroup.” (…)
Proposta de redação 20N02A – dissertação – Fuvest, Vunesp, Uniube, Famema, Famerp, etc.
Em uma dissertação argumentativa, discuta quais são, além da econômica, as outras facetas que representam o trabalho na vida de um indivíduo.
Instruções para a dissertação da proposta de redação A:
- A situação de produção de uma dissertação argumentativa requer o uso da norma padrão da língua portuguesa.
- O tamanho da redação deverá ser adequado ao concurso pretendido, para tanto é importante que o texto deva ser adequado aos seguintes limites impostos pelas universidades até 2019: entre 20 e 30 linhas (Fuvest), 15 a 33 linhas (Vunesp), 25 e 30 linhas (Uniube), etc. Por isso, é imprescindível que a universidade pretendida seja informada com destaque logo após o código da proposta de redação na folha que será entregue para a correção. Do contrário, a correção levará em consideração a norma mais comum: 25 linhas como mínimo e 30 como máximo.
- Dê um título a sua redação.
Proposta de redação 20N02B – dissertação – Enem.
A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo na modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “Trabalho, direito de todos.”, apresentando proposta de intervenção, que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.
Instruções para a dissertação no Enem:
- O rascunho da redação deve ser feito no espaço apropriado.
- O texto definitivo deve ser escrito à tinta, na folha própria, em até 30 linhas.
- A redação com até 7 (sete) linhas escritas será considerada “insuficiente” e receberá nota zero.
- A redação que fugir ao tema ou que não atender ao tipo dissertativo-argumentativo receberá nota zero.
- A redação que apresentar proposta de intervenção que desrespeite os direitos humanos receberá nota zero.
- A redação que apresentar cópia dos textos da Proposta de Redação ou do Caderno de Questões terá o número de linhas copiadas desconsiderado para efeito de correção.
Texto (s) de apoio para as situações C e D.
Oito mudanças que prometem revolucionar o futuro do trabalho
Fundado na Inglaterra, conglomerado formado por consultorias de recrutamento especializado lista as transformações que devem impactar as relações trabalhistas
Estado de Minas
postado em 06/09/2019 16:40 / atualizado em 06/09/2019 16:40
A dinâmica de trabalho que conhecemos hoje promete mudar drasticamente nos próximos anos. É o que mostra o PageGroup, referência mundial em recrutamento especializado de executivos de todos os níveis hierárquicos.
De acordo com a companhia, tendências como maior concorrência no mercado de trabalho, transformação constante de carreiras e empresas, aprendizado e modificação de rotina com mais frequência e horário de trabalho flexível são algumas das mudanças que devem movimentar o mercado e as relações trabalhistas nos próximos anos.
“É comum que o mercado de trabalho passe por transformações ao longo dos anos. Porém, notamos que essas transformações vêm ocorrendo com mais velocidade graças ao rápido desenvolvimento da tecnologia e da ciência. O desafio para os executivos é se adaptar aos novos tempos e absorver de forma dinâmica novas demandas e foco no aprendizado contínuo”, explica Gil van Delft, presidente do PageGroup no Brasil.
Confira oito mudanças de impacto:
1) Maior concorrência no mercado de trabalho
Esqueça classe social e econômica, orientação sexual e gênero ou distância do local de trabalho. As empresas irão selecionar o candidato que julguem mais atrativos para a vaga em aberto, sem se importar com essas questões. A seleção de perfil será mais criteriosa e estritamente baseada no conhecimento técnico. “A concorrência cada vez mais é global. Vários empregos e atividades podem ser feitos no Brasil, Índia, México ou outra localidade. A pessoa não concorre apenas dentro do seu setor ou empresa, e sim com outros países e candidatos que podem executar a mesma atividade. Outro aspecto que deve ser considerado é a concorrência com robôs ou sistemas de automação, que farão boa parte das atividades operacionais hoje feitas por humanos”, destaca Gil van Delft, presidente do PageGroup no Brasil.
2) Carreira numa mesma empresa?
A dinâmica de trabalho em sintonia com a evolução tecnológica e cientifica irá permitir aos profissionais buscarem projetos específicos que agradem seu perfil. Por isso, a troca de empregos será mais natural. As empresas terão de se adaptar a essa dinâmica e buscar novos caminhos para atrair e reter os melhores profissionais do mercado. “As empresas terão de se adaptar também às dinâmicas que os profissionais buscam. Hoje, buscam trabalhos de curta duração e projetos com início e fim. Aí, surge um desafio para as empresas em atração e retenção e provocar maior produtividade desses profissionais”, conta o executivo.
3) Mais estudos
Para se manter relevantes no mercado, os profissionais terão que aperfeiçoar seus conhecimentos com mais frequência. Esqueça a rotina e longa duração dos cursos de graduação. Atualizações pontuais e cursos de reciclagem com duração rápida e on-line ditarão o aprendizado do profissional do futuro. “A tecnologia vai exigir atualização mais constante das pessoas não apenas sobre novas tecnologias, mas também como utilizá-las. A liderança terá um desafio de como construir uma empresa e mantê-la competitiva num mercado que está em constante movimentação”, analisa Gil.
4) O escritório do futuro será onde o profissional quiser
Tem uma viagem no meio da semana, mas não pode ir por conta do trabalho? Isso é passado. No futuro, trabalhar de qualquer lugar fora do escritório será comum. A prática permitirá à empresa poupar gastos e ao profissional tocar novos negócios e expandir sua dinâmica de trabalho. O modelo de escritório físico irá mudar drasticamente e em alguns casos poderá ser itinerante, com espaços esporádicos de coworking servindo para reuniões. “A tecnologia com videoconferência é um grande facilitador para que o profissional do futuro possa trabalhar de onde quiser. A troca de arquivos em nuvem, sem perder qualidade ou agilidade, também mudou o panorama nesse sentido”, explica Gil Van Delft.
5) As oito horas de trabalho diárias serão extintas
Flexibilidade para entrar e sair do trabalho, cargas menores no expediente e horas reduzidas serão fatores imprescindíveis para os profissionais do futuro escolherem uma empresa para trabalhar. O profissional do futuro irá considerar inadequada a prática de estar presencialmente nas companhias oito a nove horas por dia. “Uma das prerrogativas da diminuição da carga horária é o bem-estar familiar e pessoal. O profissional do futuro, além das atribuições técnicas, terá foco em realizações pessoais, como trabalhos sociais e qualidade de vida”, diz.
6) A tecnologia será uma forte aliada
A automatização dos processos é uma realidade. Porém, a procura por profissionais que saibam manejar as novas tecnologias irá aumentar consideravelmente. As empresas do futuro irão promover sinergia entre fator humano e automação. Os colaboradores que souberem trabalhar em harmonia com as novas tecnologias, promovendo maior produtividade e mudanças positivas, estarão em evidência.
7) Globalização econômica
Por um tempo globalização foi a palavra que mais ouvimos falar. Hoje, os limites geográficos, quando falamos de empregos e negócios, não são mais um entrave. É importante que o profissional fique atento aos novos mercados que irão surgir, que não são tão falados. Pense em rotas comerciais, e-commerce e costumer experience de uma forma mais interativa e entrega de produtos consideravelmente mais prática e rápida. “Nesse sentido, como citei, o profissional que estiver alinhado à tecnologia de forma que otimize os negócios, terá destaque no mercado de trabalho. O ideal é que a tecnologia seja uma aliada e não concorrente”, discorre Gil.
8) Novas profissões
Algumas profissões que ainda não foram criadas já estão em constante mudança. O avanço científico e tecnológico começa a mudar o perfil das profissões que ainda estão sendo desenvolvidas. A evolução é tamanha que cerca de 70% das crianças de hoje trabalharão em profissões que ainda não existem.
Mais informações: https://www.michaelpage.com.br/junte-se-ao-pagegroup/sobre-o-pagegroup
Proposta de redação 20N02C – outros gêneros – Unicamp, UEL, UnB, UFU, etc.
Faça um resumo do texto acima.
Proposta de redação 20N02D – outros gêneros argumentativos – Unicamp, UEL, UnB, UFU, etc.
Redija um editorial acerca da recorrente questão, para especialistas e para os trabalhadores em geral, que não é necessariamente sobre o futuro do trabalho, mas se há futuro para o trabalho feito por seres humanos.
Instruções para as propostas de redação C e D:
Leia com atenção todas as instruções.
- Você encontrará três situações para fazer sua redação. Leia as situações propostas até o fim e escolha a proposta com a qual você tenha maior afinidade.
- Após a escolha de um dos gêneros, assinale a opção no alto da Folha de Resposta e, ao redigir seu texto, obedeça às normas do gênero.
- Se for o caso, dê um título para sua redação. Esse título deverá deixar claro o aspecto da situação escolhida que você pretende abordar.
- Se a estrutura do gênero selecionado exigir assinatura, escreva no lugar da assinatura: JOSÉ ou JOSEFA.
- Em hipótese alguma, escreva seu nome, pseudônimo, apelido, etc. na folha de prova.
- Utilize trechos dos textos motivadores, parafraseando-os.
- Não copie trechos dos textos motivadores, ao fazer sua redação.
- ATENÇÃO: se você não seguir as instruções da orientação geral e as relativas ao tema que escolheu, sua redação será penalizada.