Tema de redação 20N24 e sugestões de leitura – Direito à privacidade (Enem, Fuvest, Vunesp, Unicamp, UFU e demais vestibulares.)

Fonte da imagemhttps://www.youtube.com/watch?v=wJcYEHlvTO8

Estudos para o tema de redação 20N24

Palavras-chave – privacidade, direito à privacidade, internet, segurança da informação, TICs, Era da informação.

Texto 20T91

Texto 20T92

Texto 20T93

https://www.techtudo.com.br/listas/2020/01/dia-da-privacidade-de-dados-sete-dicas-para-proteger-informacoes-online.ghtml

Texto 20T94

https://www.nexojornal.com.br/serie/2020/01/20/O-que-%C3%A9-preciso-saber-sobre-privacidade-na-internet

Tema de redação 20N24

Direito à privacidade

Textos de apoio para as situações A e B.

Texto 01.

O artigo 12 da Declaração Universal dos Direitos Humanos estabelece que: “Ninguém será objeto de ingerências arbitrárias em sua vida privada, sua família, seu domicílio ou sua correspondência, nem de ataques a sua honra ou a sua reputação. Toda pessoa tem direito à proteção da lei contra tais ingerências ou ataques.”

Fonte: https://nacoesunidas.org/wp-content/uploads/2018/10/DUDH.pdf

Texto 02.

“Na sociedade da informação a privacidade é um dos temas mais ecoados e sua relativização é acentuada com o avanço tecnológico.

Desta forma, faz-se mister entender o que é a privacidade e a que outros princípios correlatos está contextualizado na sociedade da informação.

Neste diapasão, é discutido a importância de se ter um controle dos bancos de dados públicos e privados, seguindo princípios capazes de balizar a coleta de dados e sua finalidade como o princípio da correção na coleta e no tratamento das informações, o princípio da exatidão dos dados coletados, o princípio da finalidade da coleta dos dados, o princípio da publicidade dos bancos de dados, o princípio do acesso individual e o princípio da segurança.

É salutar que o usuário tenha consciência que os dados inseridos na rede de computadores, devido a capacidade de armazenamento em nuvens, torna-se quase permanentes, e a privacidade não estará garantida.”

Fonte: https://jus.com.br/artigos/27972/o-direito-a-privacidade-frente-aos-avancos-tecnologicos-na-sociedade-da-informacao

Texto 03.

“O CPF na nota fiscal, a imagem nas câmeras de segurança, o bilhete eletrônico na catraca do metrô. Já não é mais possível fazer quase nada sem deixar um rastro de dados pessoais, fora sua geolocalização e seus hábitos de consumo.

Escolhemos abrir nossas vidas pessoais, com check-ins em locais de que gostamos ou marcando os amigos nas fotos da balada. “A privacidade está morta”, sintetizou a futurista norte-americana Amy Webb sobre o jeito que vivemos hoje. Será que ela morreu mesmo, ou alguém quer nos convencer disso?

O que está morrendo, mesmo, é a lembrança de como é importante ter privacidade. Assim como a internet, parece que ela esteve aí desde sempre. Mas o conceito de privacidade é bastante recente: surgiu no século 18 como uma oposição a regimes opressivos. “O direito à privacidade foi conquistado a duras penas, e é fundamental para a garantia da democracia e da cidadania. Não ter privacidade é também não ter liberdade”, afirma o professor de comunicação Luís Mauro Sá Martino, da Faculdade Cásper Líbero (SP).

Governos totalitários apostam na vigilância constante, pois quem se sente monitorado 24 horas por dia tenderia a comportar-se de maneira muito disciplinada, conforme o interesse da hierarquia vigente. Um dos mais clássicos formatos de controle nos estudos sociais, o edifício panóptico, propunha ambientes prisionais circulares, onde os encarcerados sentiriam-se monitorados o tempo todo pelo guarda que ficava dentro de um farol central.”

Fonte: https://tab.uol.com.br/edicao/privacidade/#tematico-1

Texto 04.

“Quando nossos medos forem todos transformados em episódios de uma série, nossa criatividade censurada, nossas ideias levadas ao mercado, nossos direitos vendidos, nossa inteligência reduzida a palavras de ordem, nossa força exaurida, nossa privacidade leiloada; quando a vida estiver completamente transformada em encenação, em entretenimento, em comércio, então vamos nos encontrar vivendo não numa nação, mas num consórcio de indústrias em que seremos totalmente ininteligíveis uns para os outros, exceto pelo que conseguirmos ver através de uma tela escura.” (Toni Morrison)

Proposta de redação 20N24A – dissertação – Fuvest, Vunesp, Uniube, Famema, Famerp, etc.

Faça uma dissertação em que você se posicione a respeito da seguinte afirmação: no século XXI, o direito à privacidade será cada vez mais um luxo para poucos.

Instruções para a dissertação da proposta de redação A:

  1. A situação de produção de uma dissertação argumentativa requer o uso da norma padrão da língua portuguesa.
  2. O tamanho da redação deverá ser adequado ao concurso pretendido, para tanto é importante que o texto deva ser adequado aos seguintes limites impostos pelas universidades até 2019: entre 20 e 30 linhas (Fuvest), 15 a 33 linhas (Vunesp), 25 e 30 linhas (Uniube), etc. Por isso, é imprescindível que a universidade pretendida seja informada com destaque logo após o código da proposta de redação na folha que será entregue para a correção. Do contrário, a correção levará em consideração a norma mais comum: 25 linhas como mínimo e 30 como máximo.
  3. Dê um título a sua redação.

Proposta de redação 20N24B – dissertação – Enem.

A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo na modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “O direito à privacidade no Brasil contemporâneo.”, apresentando proposta de intervenção, que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

Instruções para a dissertação no Enem:

  1. O rascunho da redação deve ser feito no espaço apropriado.
  2. O texto definitivo deve ser escrito à tinta, na folha própria, em até 30 linhas.
  3. A redação com até 7 (sete) linhas escritas será considerada “insuficiente” e receberá nota zero.
  4. A redação que fugir ao tema ou que não atender ao tipo dissertativo-argumentativo receberá nota zero.
  5. A redação que apresentar proposta de intervenção que desrespeite os direitos humanos receberá nota zero.
  6. A redação que apresentar cópia dos textos da Proposta de Redação ou do Caderno de Questões terá o número de linhas copiadas desconsiderado para efeito de correção.

Texto (s) de apoio para as situações C e D.

Privacidade vs. Comodidade

A coleta de dados pessoais na internet criou um debate sobre o que de fato está em jogo.

O argumento pró-privacidade

De um lado, os usuários que se preocupam com a privacidade defendem a ideia de que não querem que suas vidas pessoais se tornem um produto nas mãos dessas grandes empresas.

“A privacidade é a raiz de todos os outros direitos”, afirmou Edward Snowden, ex-agente da CIA responsável por revelar o esquema de vigilância dos EUA em 2013. “Ter privacidade não é sobre esconder algo”, acrescentou, em entrevista ao jornal Business Insider em 2016. “Privacidade se trata de proteger algo – e esse algo é quem você é. A privacidade faz parte da nossa linguagem, dos conceitos base da democracia e da identidade. É por isso que usamos o termo ‘propriedade privada’. Sem privacidade, nada é realmente seu”, disse.

Snowden afirma que empresas como o Facebook e o Google fizeram um “pacto com o diabo” e, apesar dos termos de serviço dizerem o contrário, fornecem dados de usuários para agências governamentais sem nenhum tipo de autorização judicial.

Jameson Lopp, chefe de tecnologias da Casa, empresa que oferece soluções de segurança digital para criptomoedas, acredita que, além de esquemas de vigilância em massa, fraudes, golpes e outras ações de terceiros mal-intencionados também são fonte de preocupação.

“O maior problema é que não sabemos o que vai se tornar um problema”, afirmou Lopp à revista Forbes. “Você não sabe quem você pode irritar se for ativo nas redes sociais. Não é possível entender completamente os processos mentais de todo mundo que está na internet e que pode ler ou ouvir algo que você tem a dizer, e nem saber o que eles podem fazer como resultado disso”, disse.

Também à Forbes, Lopp relatou medidas que tomou para proteger sua segurança – que podem ser consideradas extremas. Ele nunca revelou seu verdadeiro nome para seus vizinhos, e nem abre emails ou redes sociais enquanto está em casa, para não atrelar seus dados digitais à geolocalização de sua residência.

O argumento pró-comodidade

Há também quem acredite que o usuário comum não deveria se preocupar tanto com a privacidade digital, dada a comodidade proporcionada por empresas e serviços de tecnologia, como a capacidade de acionar eletrodomésticos e aplicativos com um comando de voz ou então fazer compras instantaneamente no celular.

Naveen Joshi, diretor de tecnologia da empresa Allerin, que desenvolve soluções de segurança para outras companhias, afirma que trocar a privacidade por conforto não é uma ideia tão ruim.

“Nós já tivemos casos de roubo de identidade e fraudes”, afirmou, em texto publicado no blog da Allerin. “Mas apesar disso, a experiência mais irritante que as pessoas têm por causa da falta de privacidade é receber anúncios de produtos que elas nunca procuraram, mas que talvez precisem”, disse.

A troca de segurança por conveniência é uma opção adotada por uma parcela significativa de usuários. Em 2015, a Escola de Comunicação da Universidade da Pensilvânia, nos EUA, conduziu um questionário com 1.506 adultos que vivem no estado, de diferentes classes sociais e ascendências. 45% deles disseram que não há problema algum em uma loja online coletar dados de navegação para oferecer um serviço personalizado para cada cliente.

Fonte: https://www.nexojornal.com.br/expresso/2020/01/17/O-que-est%C3%A1-em-jogo-na-coleta-de-dados-pessoais-na-internet

Proposta de redação 20N24C – outros gêneros – Unicamp, UEL, UnB, UFU, etc.

Redija uma notícia em você reúna os dados das duas posições comunicadas no texto acima.

Proposta de redação 20N24D – outros gêneros argumentativos – Unicamp, UEL, UnB, UFU, etc.

Faça um artigo de opinião sobre a razoabilidade de negligenciar o direito à privacidade em prol da segurança coletiva.

Instruções para as propostas de redação C e D:

Leia com atenção todas as instruções.

  1. Você encontrará três situações para fazer sua redação. Leia as situações propostas até o fim e escolha a proposta com a qual você tenha maior afinidade.
  2. Após a escolha de um dos gêneros, assinale a opção no alto da Folha de Resposta e, ao redigir seu texto, obedeça às normas do gênero.
  3. Se for o caso, dê um título para sua redação. Esse título deverá deixar claro o aspecto da situação escolhida que você pretende abordar.
  4. Se a estrutura do gênero selecionado exigir assinatura, escreva no lugar da assinatura: JOSÉ ou JOSEFA.
  5. Em hipótese alguma, escreva seu nome, pseudônimo, apelido, etc. na folha de prova.
  6. Utilize trechos dos textos motivadores, parafraseando-os.
  7. Não copie trechos dos textos motivadores, ao fazer sua redação.

ATENÇÃO: se você não seguir as instruções da orientação geral e as relativas ao tema que escolheu, sua redação será penalizada.

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