Redação – Tema 19N11 – epidemias (Enem, Fuvest, Vunesp, Unicamp, UFU, Uniube e demais vestibulares.)

Tema de redação 19N11

Epidemias

Texto 01.

“A descoberta dos antibióticos criou a ilusão de que as doenças contagiosas seriam controladas depois de certo tempo. Imaginávamos que as epidemias iriam desaparecendo gradativamente e chegaria o dia em que a humanidade estaria livre desse mal para sempre. Quanto engano!

Apesar dos grandes avanços tecnológicos e científicos que marcaram o século 20, um olhar para o passado e para o panorama que o futuro promete, infelizmente comprova que não só foi impossível acabar com muitas dessas doenças, como também surgiram epidemias novas capazes de alastrar-se pelo mundo globalizado.”

Fonte: https://drauziovarella.uol.com.br/entrevistas-2/epidemias-2/

Texto 02.

“Em 2017, 34, 7% dos municípios do país registraram uma epidemia ou endemia relacionadas ao saneamento básico, segundo o Suplemento de Saneamento da Pesquisa de Informações Básicas Municipais — Munic 2017 — do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O levantamento, que contempla aspectos gerais da gestão da política de saneamento básico, registrou que, nos últimos 12 meses anteriores à entrevista, 26, 9% de todos os municípios registraram epidemias ou endemias de dengue; 23, 1% de diarreia; 17, 2 de verminoses, entre outras.”

Fonte: https://oglobo.globo.com/sociedade/saude/mais-de-30-dos-municipios-do-pais-tiveram-endemia-ou-epidemia-associadas-ao-saneamento-basico-23079502

Texto 03.

“Se você mora em uma cidade grande, as chances de estar no meio de uma epidemia durante a temporada de gripe são muito maiores do que aqueles que vivem em centros menores.

Isso porque os deslocamentos diários, geralmente em meios de transporte lotados e por longas distâncias que marcam a vida das metrópoles multiplicam as possibilidades de transmissão do vírus da influenza, tornando mais longas as epidemias.

As cidades menores, por sua vez, podem registrar surtos mais intensos, ainda que menores. Nesses locais, as condições climáticas são um fator preponderante para a disseminação da doença.

Estas são as principais conclusões de um estudo realizado por cientistas da Universidade Estadual de Oregon, da Universidade de Cambridge, da Universidade Estadual da Pensilvânia, da Universidade de Princeton e do Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos – o relatório foi publicado na quinta-feira na revista Science.”

Fonte: https://www.bbc.com/portuguese/geral-45743871

Texto 04.

“Começa com um machucado. Indolor, costuma não ser bonito, mas também não é o fim do mundo. Quando aparece na área genital, fica evidente nos homens, mas pode acabar escondido dentro da vagina sem chamar qualquer atenção. Há ainda outros casos discretos, como na garganta ou no ânus. Aí, quando você está começando a se preocupar, Bam! Desaparece. Parabéns! Seu sistema imunológico é mesmo incrível, né? Na verdade, não. Você só passou para a próxima etapa de uma doença que, a curto ou longo prazo, pode atacar seu cérebro, mudar a estrutura dos seus ossos, deformar seu rosto e matar seus filhos. Você tem sífilis.

Essa história está se repetindo mais do que o esperado no Brasil. Em outubro de 2016, o Ministério da Saúde reconheceu que a situação estava fugindo do controle e decretou a epidemia. Não é exagero, nossos números são assustadores. Desde 2010, quando os hospitais passaram a ser obrigados a repassar seus dados sobre a doença para o ministério, foram notificados quase 228 mil novos casos; só entre 2014 e 2015 houve um aumento de 32% nos casos de sífilis entre adultos – e mais de 20% em mulheres grávidas.

A maior parte dos casos está na região Sudeste (56%), a mais urbanizada e desenvolvida do País. Só para ter uma ideia do desastre, em 2015 tivemos 6,5 casos de bebês infectados a cada mil nascidos vivos; o valor é 13 vezes maior do que a Organização Mundial da Saúde considera aceitável.”

Fonte: https://super.abril.com.br/saude/a-nova-cara-da-sifilis/

Proposta de redação 19N11A – Dissertação – Fuvest, Vunesp, Uniube, etc.

Escreva uma dissertação sobre as relações entre o aumento da frequência e intensidade de epidemias em várias regiões do mundo e o pensamento anticientífico que cresce em todas as classes sociais e aparentemente em todo lugar.

Instruções para a dissertação:

  1. A situação de produção de uma dissertação argumentativa requer o uso da norma padrão da língua portuguesa.
  2. O tamanho da redação deverá ser adequado ao concurso pretendido, para tanto é importante que o texto deva ser adequado aos seguintes limites impostos pelas universidades até 2018: entre 20 e 30 linhas (Fuvest), 15 a 33 linhas (Vunesp), 25 e 35 linhas (Uniube), etc. É imprescindível que a universidade pretendida seja informada com destaque logo após o código da proposta de redação na folha que será entregue para a correção.
  3. Dê um título a sua redação.

Proposta de redação 19N11B – Outros gêneros – Unicamp, UEL, UnB, UFU, etc.

Escreva um relato em que, num futuro distante, as doenças tenham acabado e as epidemias sejam assuntos apenas de aulas de História.

Proposta de redação 19N11C – Artigo de opinião ou editorial- Unicamp, UEL, UnB, UFU, etc.

Em um editorial, escreva sobre a relação entre políticas públicas não associadas especificamente à saúde e iniciativas para combater ou prevenir epidemias.

Proposta de redação 19N11D – carta argumentativa ou aberta – Unicamp, UEL, UnB, UFU, etc.

Escreva uma carta argumentativa para o prefeito da cidade onde você mora para sugerir medidas definitivas que possam evitar a ocorrência de epidemias.

Instruções gerais:

  1. Se for o caso do gênero textual em questão, dê um título para sua redação.
  2. Se a estrutura do gênero selecionado exigir assinatura, escreva, no lugar da assinatura: o que estiver expressamente informado no edital, no manual do candidato, etc., do vestibular pelo qual você se interessa, que são as fontes de informação mais confiáveis a respeito dessa questão. Em hipótese alguma, escreva seu nome, apelido, etc., na folha de prova. Na dúvida, melhor nunca assinar um texto de concurso.
  3. Via de regra, não copie trechos dos textos motivadores ao fazer sua redação. Ainda que, em alguns concursos, é importante estabelecer conexões entre as informações dos textos de apoio do tema de redação com o repertório cultural do candidato.
  4. Respeite o mínimo e o máximo de linhas associado à prova de redação para a qual você se prepara. Informe a universidade na folha de redação de forma legível no local destinado ao código da proposta. Contudo, normalmente, o mínimo usado é de 25 linhas e o máximo de 30, ou algo parecido na maioria dos concursos no Brasil.

4.1. UnB – máximo de 30 linhas. A quantidade de linhas escritas interfere na nota final. “No cálculo da nota da redação, quanto maior o número de linhas efetivamente escritas, maior a pontuação.”.

4.2. Unicamp – até 22 linhas em cada um dos dois textos.

4.3. UEL – de duas a quatro redações. 12 pontos cada. Números mínimos e máximos variados entre 8 e 16 linhas a depender do gênero textual exigido.

4.4. UFU – 25 a 36 linhas. Um de três temas possíveis.

Instruções UFU:

Leia com atenção todas as instruções.

  1. Você encontrará três situações para fazer sua redação. Leia as situações propostas até o fim e escolha a proposta com a qual você tenha maior afinidade.
  2. Após a escolha de um dos gêneros, assinale a opção no alto da Folha de Resposta e, ao redigir seu texto, obedeça às normas do gênero.
  3. Se for o caso, dê um título para sua redação. Esse título deverá deixar claro o aspecto da situação escolhida que você pretende abordar.
  4. Se a estrutura do gênero selecionado exigir assinatura, escreva no lugar da assinatura: JOSÉ ou JOSEFA.
  5. Em hipótese alguma, escreva seu nome, pseudônimo, apelido, etc. na folha de prova.
  6. Utilize trechos dos textos motivadores, parafraseando-os.
  7. Não copie trechos dos textos motivadores, ao fazer sua redação.
  8. ATENÇÃO: se você não seguir as instruções da orientação geral e as relativas ao tema que escolheu, sua redação será penalizada.

Proposta de redação 19N11E – Dissertação -Enem.

A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo na modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “Epidemias no Brasil no século XXI.”, apresentando proposta de intervenção, que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

Instruções Enem:

  1. O rascunho da redação deve ser feito no espaço apropriado.
  2. O texto definitivo deve ser escrito à tinta, na folha própria, em até 30 linhas.
  3. A redação com até 7 (sete) linhas escritas será considerada “insuficiente” e receberá nota zero.
  4. A redação que fugir ao tema ou que não atender ao tipo dissertativo-argumentativo receberá nota zero.
  5. A redação que apresentar proposta de intervenção que desrespeite os direitos humanos receberá nota zero.
  6. A redação que apresentar cópia dos textos da Proposta de Redação ou do Caderno de Questões terá o número de linhas copiadas desconsiderado para efeito de correção.

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