Tema de redação 19N21
Drogas
Texto 01.
Drogas – Paraíso Artificial
Durante o ano são feitas várias campanhas para que as pessoas se previnam contra o uso das drogas. Por outro lado, muito se tem feito, seja legal ou ilegalmente para o uso das mesmas.
A primeira oferta é de “uma viagem ao paraíso”. Algo “tão sensacional” que convida a voltar mais vezes. De repente, tudo em volta se torna horrível e é uma questão de sobrevivência embarcar nesse mundo. A sensação é de que esse é o paraíso, porém não é. E, infelizmente já é tarde demais para “voltar pra casa”.
A ilusão de um breve momento de prazer traz sérios danos a saúde, como principal, o vício. E lembram os médicos: Não existem drogas “leves” ou “pesadas”. Todas são ruins.
O universo das drogas está sempre em expansão, com drogas cada vez mais fortes e o contato com os jovens cada vez mais cedo. Prevenir é a solução para “cortar” esse mal pela “raiz”, e a melhor maneira de prevenção é conhecer as drogas e seus efeitos.
As Drogas podem ser Lícitas e Ilícitas:
Drogas lícitas são drogas com ação psicotrópicas no organismo e que são de consumo permitido por lei. Entre elas temos: Bebidas alcoólicas, tabaco, tranquilizantes, soníferos, remédios para dormir, e estimulantes (chás e café). Drogas Ilícitas são drogas cujo consumo é proibido por lei, como: maconha, cocaína, craque, LSD, plantas alucinógenas, entre outras.
Fonte: http://www.fiocruz.br/biosseguranca/Bis/infantil/drogas.htm
Texto 02.
“Há mil anos, no que hoje é a província de Sur Lípez, em uma região a 4.000 metros de altitude no sudoeste da Bolívia, foi enterrado um membro de uma cultura que tinha grande conhecimento sobre botânica e sobre os usos psicotrópicos de algumas plantas especiais. A tumba foi profanada tempos depois e, ao ser escavada, não se encontrou o cadáver que recebeu essa honraria. Naquele abrigo batizado como Caverna do Chileno, entretanto, que foi ocupado durante os últimos 4.000 anos e tem condições excelentes para conservação de material orgânico, ficou preservada uma bolsa de couro cheia de objetos que podem ser relacionados ao consumo de entorpecentes: dois objetos retangulares entalhados em madeira para inalar substâncias, um tubo para aspirar, duas espátulas de osso de lhama, um cinto têxtil para a cabeça, pedaços de plantas secas e uma bolsinha fabricada com três ossinhos de raposa.
A análise química desses artefatos, publicada nesta terça-feira na revista PNAS, sugere que à época já existia o conhecimento necessário para elaborar a ayahuasca, uma bebida psicotrópica tradicional dos povos amazônicos da América do Sul. Entre as substâncias detectadas na escavação se encontram seus dois principais ingredientes, a harmina, que costuma ser obtida da trepadeira Banesteriopsis caapi, e o arbusto Psychotria viridis, que contém o alucinógeno DMT. Na bolsa também foram encontrados restos de cocaína e benzoilecgonina, o que sugere que poderia carregar folhas de coca, e traços de bufotenina, outro alucinógeno que pode ser elaborado a partir das sementes da árvore Anadenanthera colubrina, que seriam inaladas após ser esmagadas nos objetos de madeira.”
Fonte: https://brasil.elpais.com/brasil/2019/05/06/ciencia/1557160906_464801.html
Texto 03.
“ONU fez um alerta nesta quinta-feira (01/03) na América do Sul de que as crescentes tendências para liberalizar o uso medicinal e recreativo da maconha, que impulsionou a disponibilidade de cannabis na região, pode reduzir ‘a percepção dos riscos’ do consumo desta droga.
Argentina, Colômbia, Paraguai e Peru ‘realizaram iniciativas para regular a venda de cannabis com fins médicos’, lembra o relatório anual da Junta Internacional de Fiscalização de Entorpecentes (Jife), publicado nesta quinta-feira em Viena.
‘A disponibilidade de cannabis na região continuou aumentando, impulsionada pelas políticas e iniciativas legislativas destinadas a autorizar e regular o uso de cannabis com fins médicos e não médicos em vários Estados, o que reduz a percepção dos riscos associados ao seu consumo’, aponta.
Quanto ao Uruguai, onde em julho de 2017 começou a venda de maconha para uso recreativo em farmácias, a Junta ressaltou que o país transgride assim a Convenção Única sobre Entorpecentes de 1961 emendada pelo Protocolo de 1972.
O Jife, órgão das Nações Unidas encarregado de velar pelo cumprimento dos tratados internacionais em matéria de drogas, espera que o Governo uruguaio envie ‘em um futuro próximo’ uma avaliação sobre as consequências que a liberalização da maconha tem na saúde pública.
Em declarações à Agência Efe, o presidente do JIFE, o tailandês Viroj Sumyai, ressaltou, uma vez mais, que a citada convenção ‘estabelece que essas substâncias unicamente devem ser usadas com fins médicos e científicos’.”
Texto 04.
“As drogas entraram com força em Portugal quando terminou a ditadura. Talvez porque fosse um país isolado, reprimido, pouco atraente para o turismo na época… os entorpecentes chegaram na década de setenta junto com a liberdade para criar uma verdadeira crise social. “Não havia família sem algum viciado”, lembra João Goulão, diretor do Serviço de Intervenção de Comportamentos Aditivos e Dependências (SICAD). Os Governos democráticos tentaram resolver o problema com mão dura: tolerância zero com traficantes, e também com consumidores, sobre os quais caía o peso do sistema penal se fossem pegos em flagrante. Mas a situação só piorava: o consumo crescia no mesmo ritmo das doenças infecciosas e da superlotação das prisões. Até abril de 1999. Há 20 anos, o país deu uma guinada em suas políticas e tornou-se uma referência mundial.
Foi então que o Governo aprovou uma nova estratégia que começaria a ser implementada dois anos depois, após longos debates com a sociedade civil e no Parlamento. A legislação estava longe de ser revolucionária: descriminalizar o consumo daqueles que portassem no máximo 10 doses de uma determinada substância ilícita. Não muito diferente do que acontece na Espanha, por exemplo. Mas o que fez a diferença foi a mudança de sensibilidade em relação aos viciados: deixaram de ser tratados como criminosos, receberam programas de cuidados, de substituição de heroína por metadona, foram incluídos no sistema de saúde para tratarem suas doenças. Os resultados não demoraram a chegar. Apesar de o consumo global de drogas não ter diminuído, o de heroína e cocaína, duas das mais problemáticas, passou de afetar 1% da população portuguesa para 0,3%; As contaminações por HIV entre os consumidores caíram pela metade (na população total, passaram de 104 novos casos por milhão ao ano em 1999 para 4,2 em 2015), e a população carcerária por motivos relacionados às drogas caiu de 75% a 45%, segundo dados da Agência Piaget para o Desenvolvimento (Apdes).”
Fonte: https://brasil.elpais.com/brasil/2019/05/02/internacional/1556794358_113193.html
Proposta de redação 19N21A – Dissertação – Fuvest, Vunesp, Uniube, etc.
Escreva uma dissertação argumentativa em prosa sobre a seguinte pergunta: o consumo de drogas recreativas que ocorre na humanidade há milhares de anos pode ser compreendido como uma necessidade humana?
Instruções para a dissertação:
- A situação de produção de uma dissertação argumentativa requer o uso da norma padrão da língua portuguesa.
- O tamanho da redação deverá ser adequado ao concurso pretendido, para tanto é importante que o texto deva ser adequado aos seguintes limites impostos pelas universidades até 2018: entre 20 e 30 linhas (Fuvest), 15 a 33 linhas (Vunesp), 25 e 35 linhas (Uniube), etc. É imprescindível que a universidade pretendida seja informada com destaque logo após o código da proposta de redação na folha que será entregue para a correção.
- Dê um título a sua redação.
Proposta de redação 19N21B – Outros gêneros – Unicamp, UEL, UnB, UFU, etc.
Escreva um relato a respeito de alguma situação em que aconteça um abuso de drogas lícitas.
Proposta de redação 19N21C – Artigo de opinião ou editorial- Unicamp, UEL, UnB, UFU, etc.
Escreva um editorial sobre a compra e o uso ilícito de drogas lícitas.
Proposta de redação 19N21D – carta argumentativa ou aberta – Unicamp, UEL, UnB, UFU, etc.
Escreva uma carta aberta aos seus amigos com uma posição a respeito da criminalização do uso de drogas no Brasil. Essa carta aberta deverá ser escrita para ser publicada em uma rede social.
Instruções gerais:
- Se for o caso do gênero textual em questão, dê um título para sua redação.
- Se a estrutura do gênero selecionado exigir assinatura, escreva, no lugar da assinatura: o que estiver expressamente informado no edital, no manual do candidato, etc., do vestibular pelo qual você se interessa, que são as fontes de informação mais confiáveis a respeito dessa questão. Em hipótese alguma, escreva seu nome, apelido, etc., na folha de prova. Na dúvida, melhor nunca assinar um texto de concurso.
- Via de regra, não copie trechos dos textos motivadores ao fazer sua redação. Ainda que, em alguns concursos, é importante estabelecer conexões entre as informações dos textos de apoio do tema de redação com o repertório cultural do candidato.
- Respeite o mínimo e o máximo de linhas associado à prova de redação para a qual você se prepara. Informe a universidade na folha de redação de forma legível no local destinado ao código da proposta. Contudo, normalmente, o mínimo usado é de 25 linhas e o máximo de 30, ou algo parecido na maioria dos concursos no Brasil.
4.1. UnB – máximo de 30 linhas. A quantidade de linhas escritas interfere na nota final. “No cálculo da nota da redação, quanto maior o número de linhas efetivamente escritas, maior a pontuação.”.
4.2. Unicamp – até 22 linhas em cada um dos dois textos.
4.3. UEL – de duas a quatro redações. 12 pontos cada. Números mínimos e máximos variados entre 8 e 16 linhas a depender do gênero textual exigido.
4.4. UFU – 25 a 36 linhas. Um de três temas possíveis.
Instruções UFU:
Leia com atenção todas as instruções.
- Você encontrará três situações para fazer sua redação. Leia as situações propostas até o fim e escolha a proposta com a qual você tenha maior afinidade.
- Após a escolha de um dos gêneros, assinale a opção no alto da Folha de Resposta e, ao redigir seu texto, obedeça às normas do gênero.
- Se for o caso, dê um título para sua redação. Esse título deverá deixar claro o aspecto da situação escolhida que você pretende abordar.
- Se a estrutura do gênero selecionado exigir assinatura, escreva no lugar da assinatura: JOSÉ ou JOSEFA.
- Em hipótese alguma, escreva seu nome, pseudônimo, apelido, etc. na folha de prova.
- Utilize trechos dos textos motivadores, parafraseando-os.
- Não copie trechos dos textos motivadores, ao fazer sua redação.
- ATENÇÃO: se você não seguir as instruções da orientação geral e as relativas ao tema que escolheu, sua redação será penalizada.
Proposta de redação 19N21E – Dissertação -Enem.
A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo na modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “O uso de drogas ilícitas no Brasil hoje.”, apresentando proposta de intervenção, que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.
Instruções Enem:
- O rascunho da redação deve ser feito no espaço apropriado.
- O texto definitivo deve ser escrito à tinta, na folha própria, em até 30 linhas.
- A redação com até 7 (sete) linhas escritas será considerada “insuficiente” e receberá nota zero.
- A redação que fugir ao tema ou que não atender ao tipo dissertativo-argumentativo receberá nota zero.
- A redação que apresentar proposta de intervenção que desrespeite os direitos humanos receberá nota zero.
- A redação que apresentar cópia dos textos da Proposta de Redação ou do Caderno de Questões terá o número de linhas copiadas desconsiderado para efeito de correção.